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Eliziane, Dutra e Simplício acusam Governo do Estado de direcionar visita a Penitenciaria

“Entramos em celas com apenas dois presos e que tinham colchões novos, foi tudo maquiado para que os senadores não conheçam a verdadeira realidade que é de superlotação e problemas estruturais graves”

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Entre os parlamentares maranhenses que acompanharam a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, três criticaram durante as praticas do Governo do Estado pela manobra de esconder os setores mais críticos do Complexo Penitenciários de Pedrinhas.
Deputados federais Domingos Dutra(SSD) e Simplicio Araújo(SSD), e a deputada estadual Eliziane Gama, juntamente com grupos que representam setores ligados aos Direitos Humanos afirmam que foram impedidos de visitar algumas das unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, ontem segunda-feira 13/01.
Os parlamentares afirmam que foram expulsos após o exame de algumas áreas do complexo. Segundo eles, o governo do Maranhão alegou que eles não poderiam dar continuidade à visita porque não estavam cadastrados como os senadores.
“Entramos em celas com apenas dois presos e que tinham colchões novos, foi tudo maquiado para que os senadores não conheçam a verdadeira realidade que é de superlotação e problemas estruturais graves”, afirma o deputado Domingos Dutra (SDD-MA), ex-presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Sistema Prisional.
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Os parlamentares também acusam o governo do Maranhão de direcionar a visita para as unidades de Pedrinhas com menos problemas.
“Era muito importante que nós que conhecemos as condições pudéssemos participar. É muito triste que a situação da segurança no Maranhão seja politizada”, afirma Eliziane Gama (PPS), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão.
O deputado federal Simplício Araujo (SDD-MA) também afirmou que a visita foi direcionada. “O governo do Estado alegou que os senadores não podiam ir aos lugares mais críticos. Deve ser o grito de socorro deles [presos], mas infelizmente eles não terão voz porque os senadores não vão conversar com eles.”
 “Entramos em celas com apenas dois presos e que tinham colchões novos, foi tudo maquiado para que os senadores não conheçam a verdadeira realidade que é de superlotação e problemas estruturais graves”, afirma o deputado Domingos Dutra (SDD-MA), ex-presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Sistema Prisional.
O deputado federal Simplício Araujo (SDD-MA) também afirmou que a visita foi direcionada. “O governo do Estado alegou que os senadores não podiam ir aos lugares mais críticos. Deve ser o grito de socorro deles [presos], mas infelizmente eles não terão voz porque os senadores não vão conversar com eles.”
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“São milhares e milhares de homens e mulheres amontoados como lixo, e esse pessoal se organiza para o bem e para o mal. Como o governo não cumpre suas obrigações, o crime organizado cumpre”
, diz o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário, deputado Domingos Dutra (SDD-MA).
O grupo pretendia visitar a Casa de Detenção de Pedrinhas (Cadet) e o Presídio São Luís I, mas, segundo o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Rafael Silva, os membros da Sociedade Civil e Direitos Humanos foram impedidos de completar a visita.
“Após a comissão reclamar da proibição, foi permitida a entrada no Presídio São Luís I, mas o grupo não pôde terminar a visita, pois veio uma determinação da Sejap (Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária) impedindo a visita”, afirma Rafael Silva.
Segundo a Sejap, por questões de segurança, não foi permitido que a comissão entrasse nas áreas mais críticas da penitenciária.

Vilmar Ferreira. Tecnologia do Blogger.