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VIOLÊNCIA EXPLODE EM SANTA INÊS

Marco André Honorato, mais conhecido como “Caboclim”, foi executado com nove tiros
A escalada da violência parece interminável em Santa Inês. Três pessoas foram assassinadas  na cidade em quatro dias.
O primeiro crime aconteceu no centro da cidade, às 15h de sábado (18). Marco André Honorato, mais conhecido como “Caboclim”, foi executado com nove tiros. O crime aconteceu na Rua do Carmo, em frente à casa da vítima. Segundo informações, dois homens em uma moto modelo Bros de cor preta pararam próximo à casa da vítima esperando ele sair de casa.
A dupla ficou conversando como dois amigos para não levantar suspeita, momento em que Marco saiu de casa e parou na calçada, os assassinos puxaram as armas e dispararam vários tiros contra a vítima,  novedisparos acertaram Marco, sendo 4 tiros na região do peito, 1 na cabeça, 2 no braço e 2 na axila.
Marco era filho de um cabo da Polícia Militar que ainda correu atrás dos bandidos, mas não conseguiu alcança-los. A Polícia investiga o caso.


 
Acerto de Contas: Na noite de domingo (19) por volta de 20h, uma mulher conhecida como Michele, acabou sendo assassinada na região do Mercado Bom Preço, com dois tiros a queima roupa que a atingiram-na  na cabeça. Ela morreu na hora.
Michele era usuária de drogas e vivia pelo mercado, ela tinha várias passagens na polícia por ser detida com drogas para consumo. A Polícia suspeita que esse crime tenha sido motivado por acerto de contas.







Execução
Corpo de homem é encontrado boiando no Lago do Alto do Bode
Corpo de homem estava com pés e mãos amarrados para trás
O corpo de um homem de aparentemente 40 anos, foi encontrado boiando às margens do Lago do Povoado Alto do Bode na manhã de terça-feira, 21.
Segundo informações repassadas para o AGORA, uma senhora que estava no lago, viu submerso o corpo de um homem preso em plantas às margens do lago. A polícia e uma empresa funerária foram acionadas. O corpo estava com os braços e pés amarrados para trás. Foi encontrada uma perfuração no rosto do homem e tudo indica que tenha sido provocado  por  uma bala.
O corpo foi trazido para Santa Inês e enterrado por volta das 16h devido o estado avançado de putrefação. Como não foi encontrado nenhum documento e não havia registro de desaparecido, o corpo foi enterrado como indigente.




Usuária de drogas é ferida no Mercado Central e morre no HTM
 
Uma mulher identificada como Rosimeire Pereira Barros, de 36 anos, foi assassinada durante o feriado de terça-feira (21).  Ela sofreu um ferimento grave no pescoço e um corte na mão esquerda, por volta de meio dia, quando se encontrava na região do Mercado Central. As perfurações possivelmente podem ter sido feitas por outros usuários de drogas que perambulam pelo local.
Populares informaram que a mulher chegou andando ao Hospital Tomaz Martins – HTM, por volta de meio dia e foi medicada. Cerca de 20 minutos depois, por influência de amigos, ela retirou o soro e saiu do hospital. Por volta de 17h ela retornou ao HTM com dores fortes e com a perfuração no pescoço completamente infeccionada. Rosimeire não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no início da noite de terça-feira (21).
Familiares da mulher estiveram no HTM na manhã de quarta-feira para reconhecer o corpo. A irmã de Rosimeire contou que só na manhã de ontem souberam que a ela havia falecido. Rosimeire escolheu viver nas ruas há vários anos e não aparecia na casa da família há mais de um ano.
Com este são dois os assassinatos de usuárias de drogas registrados em Santa Inês em menos de uma semana, e o sexto homicídio registrado em dez dias deste ano.
Panorama da violência: Seis mortes já foram registradas no início de 2014
A onda de violência e assaltos em Santa Inês nos últimos dias tem deixado a população apavorada. Em dez dias, a Delegacia Regional de Polícia Civil registrou 6 assassinatos apenas em Santa Inês.
No entanto, esta não é uma situação exclusiva do município, o aumento da criminalidade vem tomando conta de todas as cidades do interior, por consequência não somente do crescimento populacional. Santa Inês é uma cidade polo, que abastece comercial e logisticamente pelo menos 12 municípios da região, o que por sua vez favorece também o tráfico de drogas, que se fortalece da ineficiência das instituições que deveriam promover ações de segurança e cidadania. Só que o tráfico de drogas está também atrelado a outros crimes como agressões, roubos, furtos e homicídios, que engordam as estatísticas e faz refém a população.
No ano passando, em Santa Inês, foram registrados 38 homicídios, uma média de pouco mais de 3 por mês. Este ano, somente nas três primeiras semanas do ano, já somam seis assassinatos. Nesta perspectiva, se nenhuma atitude for tomada pelas autoridades competentes, ao fim de 2014, o número de homicídios deve duplicar.
Na conjuntura atual, o que acarreta o crime não é somente a existência de quem o cometa, mas também a ausência de quem deveria inibir e punir ações criminosas, somadas à falta de políticas públicas de cultura, cidadania e esporte nas periferias e, sobretudo, a falta de investimentos em segurança pública por parte de município e estado.
Na questão jurídica, a morosidade e ineficiência do judiciário acaba por gerar mais injustiças. Em 2010, no Brasil, a média de decisões proferidas por juiz em 1º Grau na Justiça Estadual foi de 1.336 (em 2009 este número era equivalente a 1.540). Isto significa queda de 13% na produção dos magistrados.
Considerando-se que o número de processos em primeira instância foi de 6 mil para cada juiz, a média da produção de cada magistrado em 2010 foi de apenas 22%. Ou seja, mesmo com o aumento de 3,4% no número de juízes na Justiça Estadual (havendo 395 juízes a mais do que em 2009), a morosidade do Judiciário brasileiro permanece.
Os juízes não conseguem resolver quase 80% dos processos que lhe cabem e a quantidade de demandas novas supera a das julgadas. O resultado: casos que levam anos a fio para serem resolvidos, ainda que envolvam o bem mais precioso de todos, a vida.
 
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