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Ricardo Murad e Roseana prometeram 72 hospitais, porém só entregaram 30 até agora

O HOMEM DAS PROMESSAS O secretário de Saúde Ricardo Murad, que vai tentar reeleição com a promessa de conclusão dos 72 hospitais. Foto: Handson Chagas
Estelionato eleitoral. Inicialmente com promessa de entrega para o final de 2010, a conclusão do programa Saúde é Vida, depois adiada para até 31 de dezembro de 2013, deve ficar mesmo como discurso eleitoreiro de reeleição do deputado estadual licenciado Ricardo Murad, idealizador do projeto e que ocupa a Secretaria de Estado da Saúde.
A promessa lançada por Murad desde julho de 2009 era construir e entregar prontos para uso 72 hospitais no Maranhão: 64 hospitais de 20 leitos; 8 hospitais de 50 leitos; 2 hospitais de 100 leitos; e 1 hospital de 150 leitos. Até o momento, nada além de 30 hospitais – a maioria UPAs – foram entregues.
No final de 2011 e 2012, Ricardo Murad chegou a garantir, em nota distribuída à imprensa, que no final daqueles anos todos os hospitais do programa ‘Saúde é Vida’ estariam concluídos.
Passados todos esses anos, além da pouca entrega ser de menos da metade do prometido, ainda existem casos de hospitais onde as obras estão paradas ou não foram inauguradas, como nas cidades de Maracaçumé e Presidente Médici, onde o contrato da empresa Console Construtora Soares Leite Ltda, responsável pela construção destes e de mais sete hospitais de vinte leitos, foi rescindido em fevereiro de 2013, após a empresa consumir mais de R$ 20 milhões dos cofres públicos.
De acordo com o Diário Oficial do Estado, a Console deveria construir ainda os hospitais em Amapá do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Centro do Guilherme, Godofredo Viana, Junco do Maranhão, Luis Domingues e Maranhãozinho.


O HOMEM QUE FAZ PROMESSAS Construção de hospitais no Maranhão foi promessa feita por Murad nas eleições de 2010. Foto: Reprodução
Além do estelionato eleitoral, o secretário de Saúde do Maranhão enfrenta ainda um relatório da Controladoria Geral do Estado, órgão do Governo do Maranhão, que aponta de forma cristalina fraudes em licitações realizados pela sua gestão, dentre elas um forte esquema de direcionamentos de certames, como os que determinaram a escolha das empresas Dimensão Engenharia Ltda, Lastro Engenharia Ltda e J.N.S Canaã, para contratos estimados em quase R$ 600 milhões.
Do Atual7.
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