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E AGORA JOSÉ? JOSÉ PARA ONDE.

MANOBRA DO GRUPO SARNEY PODE NÃO DA CERTO

WashingtonA maneira açodada com que o grupo oligárquico no Maranhão procedeu para aprovar o nome do vice-governador Washington Luís (PT) para compor o Tribunal de Contas do Estado (TCE) colocou o petista numa situação vexatória e complicada, que pode comprometer o seu futuro político.
O vexame fica por conta da maneira atabalhoada e antidemocrática com que se deu o processo que “aprovou” o nome de Washington Luís para o TCE, o que levou a Justiça a anular a decisão da Assembleia Legislativa do Maranhão. O vice-governador, após a aprovação de seu nome, encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) seu pedido de desfiliação do PT (a Constituição Federal veda filiado a partido político ser membro de tribunais de contas).
Caso se confirme a impossibilidade de ser membro do TCE, Washington não poderá ser candidato a nada em 2014, ficando travado eleitoralmente e, assim, ficaria “sem mel nem cabaça”, como diz o caboclo.
Os estragos provocados pelo eventual insucesso do “rolo compressor” por parte do grupo oligárquico, não param por ai: permanecendo vice-governador, Washington se transforma em impeditivo ao plano urdido pela governadora, que consiste em, livrando-se do petista ao mandá-lo para o TCE, renunciar ao cargo para concorrer ao Senado, deixando o caminho livre para eleger Luís Fernando governador pela via indireta (pela Assembleia Legislativa). Com a máquina na mão, Luís Fernando conseguiria “desenterrar a cabeça de burro”, já que fica patinando nas pesquisas, enquanto Flávio Dino mantém ampla vantagem na corrida sucessória para o ano que vem.
Permanecendo vice-governador, não será surpresa se a oligarquia exigir de Washington Luís a renúncia ao cargo para que seja levado adiante o plano da oligarquia maranhense. Desse modo, Washington Luís seria mandado para… José, para onde?

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